5 de junho
1821 — Pronunciamento militar no Rio de Janeiro. As tropas portuguesas, sob o comando do general Avilez, reúnem-se no Largo do Rocio, no Rio, exigindo o juramento das bases decretadas pelas Cortes ( câmara de deputados de Portugal) para a Constituição do Reino Unido, e a demissão e a deportação, para Lisboa, do ministro Conde dos Arcos. O príncipe regente dom Pedro apresentou-se no lugar da reunião e declarou que precisava ouvir a Câmara e os eleitores. Convocados estes e também vários oficiais dos corpos brasileiros de primeira e segunda linha, aceitou a assembleia todas as exigências da guarnição europeia. O príncipe demitiu o Conde dos Arcos e nomeou ministro do reino o desembargador Álvares Dinis, continuando com as suas pastas os outros três ministros. Foi eleita no mesmo dia uma junta consultiva de governo. Quatro meses depois (4 de outubro), dom Pedro demitiu o ministro Álvares Dinis e, a 16 de janeiro, pode formar outro ministério com José Bonifácio, futuro patriarca da independência, e desembaraçar-se da tropa portuguesa, apoiando-se nos corpos brasileiros.
1827 — Na Guerra da Cisplatina, o então major Luís Alves de Lima e Silva ( futuro duque de Caxias), consagra-se como arrojado comandante militar, no combate conhecido como Emboscada em Morono, perto de Montevidéu, frente a com uma companhia do Batalhão do Imperador (atual Guarda Presidencial em Brasília), destroça um corpo de cavalaria uruguaia.
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