Patronos
A mais autêntica homenagem que se pode prestar aos grandes vultos da Pátria é manter viva a lembrança de seus feitos, interpretar os acontecimentos de que participaram e recolher os dignos exemplos que nos legaram.
As magistrais lições que emanam de suas incomuns existências constituem a imortal seiva que robustece crenças, revigora forças para a travessia do presente e inspira a busca do futuro.
Patrono. {Do lat. patronu] S.m. 5. Bras. Chefe militar ou personalidade civil escolhida com figura tutelar de uma força armada, de uma arma, de uma unidade, etc., cujo nome mantém vivas tradições militares e o culto cívico dos Heróis.
Extraído do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Ed Nova Fronteira, 1ª Edição
Marechal Luiz Alves de Lima e Silva
Duque de Caxias - Patrono do Exército Brasileiro
A nação brasileira comemorou no ano de 2003 o bicentenário de nascimento de um de seus maiores vultos históricos: o Duque de Caxias.
Estamos diante, portanto, do momento adequado para relembrar os feitos do chefe militar vitorioso, do guerreiro obstinado e do homem de Estado exemplar que o Exército consagrou como Patrono.
Em meio século de assinalados serviços - coincidindo com um período crítico para a afirmação da nossa nacionalidade -, Caxias interpretou com invulgar lucidez a realidade de sua época e vislumbrou um futuro grandioso para o Brasil.
Lutou pela consolidação da independência, pacificou províncias conflagradas e conduziu as armas nacionais à vitória nos conflitos da Bacia do Prata.
Tão importantes quanto a eficácia de suas ações militares foram a firmeza com que enfrentou os desafios e a generosidade dispensada aos adversários vencidos nos campos de batalha. Restabeleceu o império da ordem, preservou as instituições, recompôs a coesão nacional e salvou a unidade da Pátria. Daí Ter passado à História com o cognome de " O Pacificador".
MALLET
Patrono da Artilharia
Emílio Luís Mallet nasceu a 10 de junho de 1801, em Dunquerque, França. Veio para o Brasil em 1818, fixando-se no Rio de Janeiro.
Mallet recebeu do Imperador D. Pedro I – que o conhecia e lhe reconheceu a vocação para a carreira das Armas – convite para ingressar nas fileiras do Exército nacional, que se estava reorganizando após a recém-proclamada Independência. Alistou-se a 13 de novembro de 1822, assentando praça como 1° cadete. Iniciou, assim, uma vida militar dedicada inteiramente ao Exército e ao Brasil.
Em 1823 matriculou-se na Academia Militar do Império. Como já possuía os cursos de Humanidade e Matemática, foi-lhe dado acesso ao de Artilharia. Nesse mesmo ano, jurou a Constituição do Império, adquirindo nacionalidade brasileira.
Comandava Mallet a 1ª Bateria do 1º Corpo de Artilharia Montada quando seguiu para a Campanha Cisplatina. Recebeu seu batismo de fogo e assumiu o comando de quatro baterias. Revelou-se soldado de sangue frio, valente, astuto. Fez-se respeitado por sua tropa, pelos aliados e pelos inimigos.
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